sábado, 22 de outubro de 2011

Depois de dois dias, baleia é desencalhada em praia do RN (Postado por Lucas Pinheiro)

Depois de dois dias tentando, equipes de resgate conseguiram neste sábado (22) devolver ao mar uma baleia-jubarte que tinha encalhado na praia de Upanema, em Areia Branca (RN). O animal, com 10 metros de comprimento e sem forças para nadar sozinho, foi arrastado cerca de 50 metros pela correnteza para a parte mais rasa da praia na última quinta-feira.

Segundo Ana Emília Alencar, bióloga e técnica do Projeto de Monitoramento de Cetáceos da Costa Branca, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, e técnicos, membros da Marinha e da Polícia Ambiental, aproveitaram a cheia da maré no início da tarde para desencalhar o animal.
“A gente cavou um canal profundo com uma retroescavadeira”, explica a bióloga. “Quando a maré encheu, a baleia foi removida com um rebocador, a mesma fita que vínhamos usando”.
Depois, botes acompanharam a baleia até uma parte mais funda da praia, onde as equipes sabiam que a profundidade era de pelo menos 5 metros. “A gente teve certeza de que ela seguiu no rumo certo do canal por volta de 14h45”, conta Alencar.
A bióloga diz ainda que os arranhões sofridos pela baleia não são graves e ela consegue nadar normalmente.
baleia-jubarte em RN (Foto: Carlos Júnior/ VC no G1) 
Foto de sexta-feira mostra a baleia-jubarte encalhada na maré baixa (Foto: Carlos Júnior/ VC no G1)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Estudante tem braço quebrado após recusar beijo de rapaz em boate no RN (Postado por Lucas Pinheiro)

A estudante de direito Rhanna Diógenes, 19 anos, teve o braço quebrado após recusar as investidas de um rapaz em uma casa noturna de Natal. A violência aconteceu na madrugada de 30 de setembro. A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o ocorrido e já ouviu depoimentos da vítima e de testemunhas. A agressão foi registrada pela câmera de segurança da boate.

Rhanna estava na casa noturna com um casal de amigos e uma amiga. Ela informou que o primeiro contato do rapaz com ela começou instantes antes de ele quebrar seu braço. Após a agressão, o rapaz corre para o caixa e paga a comanda apressadamente.

"Estava conversando com minha amiga em um sofá, quando ele se aproximou e já tentou me beijar. Eu disse que não e me afastei. A partir daí, ele começou a me xingar com palavras que me recuso a repetir."

A estudante informou ainda que saiu do ambiente da casa noturna e foi para a pista de dança. "Foi aí que ele apareceu de novo, tentando me beijar. Eu expliquei para ele que não o conhecia, que não era para ele fazer aquilo. Ele agarrou meu braço com muita força, como que se fosse me levar para outro lugar. Eu joguei o refrigerante nele e ele me empurrou pelo braço até o chão."

Rhanna disse que o rapaz usou as duas mãos para quebrar seu braço. Com um ele me empurrava para o chão e com o outro ele puxou o braço para cima. Só sei que a dor me fez ficar acordada, pois cheguei a desfalecer no chão. Era muita dor. Vi meu braço virado e só pensava em segurá-lo, meu braço ficou solto."

Ela contou que ainda viu um amigo do agressor ainda olhar para ela e fazer um sinal negativo com a cabeça e sair atrás dele. "O agressor estava com um amigo, que aparece nas imagens do circuito interno de segurança da boate no caixa. Os seguranças da casa ainda tentaram correr atrás dele, mas estavam mais preocupados com a gravidade da lesão em meu braço e prestaram socorro."

O advogado de Rhanna, Sanderson  Mafra, disse que está acompanhando o inquérito policial para saber as medidas jurídicas que deverá adotar contra o agressor. "Ele responde a uma ação penal, de agressão, movida por sua ex-mulher. Após a repercussão do casao de Rhanna, a ex-namorada do agressor nos procurou para informar que registrou dois boletins de ocorrência contra o ex-companheiro."

O delegado Francisco Quirino Filho, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, disse que pretende ouvir o agressor nos próximos dias. "Queremos saber a versão dele sobre o ocorrido. Só após ouvir o que ele tem a dizer que iremos saber como agir no âmbito da lei."

O agressor de Rhanna foi procurado pela reportagem do G1, mas ele não atendeu aos telefonemas.